quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pensamento do dia

É uma estupidez pedir aos Deuses aquilo que se pode conseguir sozinho.
Epicuro de Samos

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Trolaró

E como eu só penso no vosso bem-estar, mais uma funcionalidade foi integrada neste já espalhafatoso blogue; Agora já podem navegar pelas avalanches de parvoíces que por aqui não faltam, enquanto ouvem uma musiquinha à escolha na nossa JukeBox ali do lado direito.
Como isto ainda está em fase de testes, e a temática das últimas semanas tem sido o cinema, estará na JukeBox do 7dias, durante os proximos dias, pequenas pérolas sonoras que muitas vezes não damos por elas durante os filmes, mas que fazem uma cena ter aquele toque especial que as torna mais emotivas. Conseguem adivinhar a que filme pertencem todas ?

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Oscares 2008 - There Will Be Blood -

There Will Be Blood (Haverá Sangue)

Realização:
Paul Thomas Anderson
Género: Drama
Intérpretes: Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Kevin J. O'Connor, Ciarán Hinds




Análise: O filme apresenta-nos Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis), um mineiro da California... corrijo, quase uma toupeira da California, que cava e escava, mexe e remexe em pedras e calhaus durante sabe-se lá à quanto tempo. Depois de ter sorte e conseguir encontrar petróleo, é-nos mostrado como o seu negócio cresce e floresce aumentando os seus ganhos. As primeiras linhas de diálogo só aparecem sensívelmente por volta dos 15 minutos, mas nem por isso se dá por falta delas por o filme ser tão ilustrativo do que se está a passar.
Anos mais tarde, Plainview anda de povoação em povoação com o seu filho, empregando o seu discurso de ser um "homem-do-petróleo" que pode ajudar a povoação a florescer com comercio e emprego se encontrar petróleo no seu sub-solo.
Um dia é abordado por um jovem que a troco de 500 dolares lhe promete dizer onde encontrar "tanto petroleo que brota da terra" e onde pode comprar as terras a um preço baixo. Isto leva Plainview a uma pequena e religiosa povoação de Little Boston, onde encontra o líder evangelico local Eli Sunday (Paul Dano) que com a sua seita, para além de sugar horas de descanço aos seus trabalhadores, tambem não trás grandes simpatias para Plainview.

O resto do filme é conduzido pelo choque entre o agnóstico Plainview e o fanático Eli, a sua reacção aos obstáculos que a vida e a natureza lhe põe pela frente, incluindo uma explosão no poço que causa surdez ao seu filho, ou o irmão que ele desconhecia aparecer subitamente assim que ele se torna progressivamente mais rico.
Daniel Day-Lewis mostra neste filme, mais uma soberba interpretação de um homem poderoso, em tudo semelhante a Bill o Talhante de Gangues de Nova Iorque, e é o que torna o filme memorável. O papel deu-lhe a oportunidade de mostrar a panóplia infinita de emoções de que é capaz de espalhar pelo ecrâ, apesar de neste caso as mais constantes serem a ira e o orgulho.
No entanto, por vezes apenas com um mero olhar (exemplo flagrante disso, a cena na praia com o irmão), é capaz de demonstrar o que muitos actores não fariam com mil palavras. Não tenho a mínima duvida que será ele o vencedor do oscar de melhor actor principal.

Agora os pontos menos bons: O filme é conduzido pela rivalidade entre Plainview e Eli, que se vai tornando progressivamente mais violenta à medida que o filme se desenrola. E isto leva a um confronto final (com o já célebre discurso da palhinha :D) entre os dois que... acabará em sangue. Até aí nada contra, mas a maneira como os dois actores exageraram um pouco na sequência final, (Plainview a correr atrás de Eli com um pino de bowling...) deixou-me um pouco desiludido, pois podia ter sido uma cena memorável.
Além disso, sente-se que o filme é um pouco comprido demais. Quando ao chegar das 2h de filme, e somos transportados 20 anos para a frente no tempo, e encontramos um Plainview eremita, alcólico a viver sozinho na sua imensa mansão à lá Howard Hughes, chega-se a temer que o filme chegue às 3h, o que felizmente não acontece.
Outro apontamento é a musica, que em muitas, MUITAS, ocasiões parece completamente desajustada, despropositada e fora de tom com o que se está a passar em cena.

Em resumo, There Will Be Blood, é um bom filme em que Daniel Day-Lewis enche o ecrã, dando uma interpretação digna de um Al Pacino ou um Jack Nicholson. O filme peca por pequenos promenores que, se corrigidos, melhorariam imenso o seu resultado final.

Classificação: 8/10


E o oscar vai para...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Oscares 2008 - Juno -

Juno

Realização: Jason Reitman
Género: Drama / Comedia
Intérpretes: Ellen Page, Jennifer Garner, Jason Bateman, J.K. Simmons




Análise: Ellen Page representa Juno MacGuff, uma adolescente de 16 anos acabada de engravidar pelo seu melhor amigo Paulie (Michael Cera). Depois de uma ida a uma clinica de aborto onde tropeça em personagens fora do vulgar incluindo uma solitaria protestante anti-aborto e uma empregada de recepção que mais parecia ter saido de um concerto ao vivo dos Ministry, Juno decide ter a criança. Mas o que fazer com o bebé ? Ela acredita que é nova demais para a criar sozinha, e decide procurar um casal adoptivo...

O filme brilha essencialmente pela estupenda interpretação da talentosa Ellen Page, que aos 20 anos é uma das actrizes mais promissoras dos ultimos anos. A historia em si não é nada que não se tenha já visto noutros filmes, mas vale pelas pequenas coisas que vão acontecendo com Juno e com todos os que a rodeiam. Cenas desde Juno a informar os seus pais de que estava gravida e as decisoes que tomou, o conhecer dos futuros pais adoptivos, o confronto entre a sua madrasta e a "tecnica de ultrasons" no hospital ou ainda a sua teoria sobre o que são realmente os médicos, são cenas que nos ficaram retidas depois de o filme acabar.
Um final bonitinho, em que tudo acaba bem para toda a gente deixa um certo mau gosto no palato por parecer perfeito demais, mas acaba por acentar bem porque sinceramente não nos fazem detestar nenhuma das personagens envolvidas.

Em resumo, Juno não é o meu tipo de filme, não obstante, consigo perfeitamente apreciar o que tem de valor. É um filme que tem os seus bons momentos, muito devido às exemplares interpretações por praticamente todos os actores envolvidos, e onde Ellen Page brilha mais forte como Juno.

Classificação: 6/10


Amanhã: There Will Be Blood (Haverá Sangue)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Oscares 2008 - No Country For Old Men -

No Country For Old Men (Este País Não é Para Velhos)

Realização: Ethan Coen / Joel Coen
Género: Crime / Thriller
Intérpretes: Javier Bardem, Tommy Lee Jones, Josh Brolin




Análise: Llewelyn Moss (Josh Brolin) é um típico americano rancheiro do Texas, que um dia por acaso encontra no meio do deserto o que restou de um confronto sangrento num negócio falhado de transacção de droga mexicana. Seguindo o rasto de cadáveres e sangue dá com uma pasta com 2 milhões de dólares, completamente abandonados nos braços ensaguentados de um traficante morto. Mas quando decide ficar com ela, talvez não contasse que um assassino em série sem escrupulos, Anton Chigurh (Javier Bardem), e um gang de mexicanos o perseguisse até à exaustão. Isto enquanto o sherife local (Tommy Lee Jones) segue o rasto de sangue deixado para trás por Chigurh e tenta desvendar quem é o responsavel.

Tenho de confessar que não sou grande fã dos filmes dos irmãos Coen. Também não os vi todos, é verdade, mas dos que vi apenas gostei (e bastante) do "Grande Lebowski". Tendo visto já "Blood Simple" e "Fargo" também da sua autoria, e de certo modo com uma permissa semelhante a este "No Country For Old Men", as minhas espectativas não eram muito altas. No entanto surpreenderam-me. Vou começar pelo melhor: Javier Bardem e a sua interpretação de Anton Chigurh.
Já não via um psicopata com uma presença tão forte desde os tempos aureos de Hannibal Lecter. A interpretação de Bardem de um assassino impiedoso que no entanto mantém sempre uma expressão calma, é tão intensa que com apenas expressões faciais nos revela os pensamentos assassínos que lhe passam pela cabeça. E é sem sombra de dúvida a personagem que mais impacto causa na historia. Não nos é dado a conhecer muito do seu passado a não ser que foi contratado para recuperar a mala do dinheiro a todo o custo, com grande parte do filme (a melhor parte), perseguindo implacávelmente Moss, e deixando um rasto de morte à sua passagem. Recortando com a perseguição, é-nos mostrado cenas de Tommy Lee Jones como sherife local, "a apanhar os cacos", cada vez mais estupefacto com o caos sanguinario que encontra.
O argumento está bastante bem escrito, de maneira em que quase até final do filme nos deixa a tentar perceber o que se vai passar a seguir... mas, e aqui é que me desiludiu por completo, depois de uma historia tão rica, e de interpretações tão intensas, assim que uma das personagens principais morre (e de maneira ingloria porque nem acontece em cena), o filme perde muito do seu ritmo, e tem um final abrupto que nos deixa a coçar a cabeça com um ponto de interrogaçao por cima... Ok, explicam tudo o que é necessario para este troço da historia, mas não lhes ficaria mal se nos mostrassem um pouco mais do que aconteceu a seguir, ou ficava ?
Uma nota final para a ausência completa de música, que por incrível que pareça, deu um toque ainda mais sinístro ao ambiente.

Em resumo, um bom filme de perseguição, com uma soberba interpretação de Javier Bardem, que tem mais do que merecida a nomeação ao óscar de melhor actor, uma boa historia que nos deixa sempre a querer saber o que se vai passar a seguir, mas um final abrupto que prejudicou o filme.

Classificação: 7/10



Amanhã: Juno

Oscares 2008 - Michael Clayton -

Michael Clayton

Realizador: Tony Gilroy
Género: Thriller
Intérpretes: George Clooney, Tom Wilkinson, Tilda Swinton, Sydney Pollack




Análise: Michael Clayton (George Clooney) é o tipo que trata dos problemas numa firma de advogados, que nos últimos 6 anos tem andado às voltas com um caso envolvendo 3 biliões de dólares, uma companhia de productos químicos, e um problema de saúde pública. Mas, (e há sempre um "mas") quando as partes já estariam quase a chegar a um acordo, o representante da firma no caso, Arthur Edens (Tom Wilkinson), descobre que uma tremenda marosca está a ser oculta pela chefe do conselho da companhia cliente e num acto que roça os limites da loucura, Arhur tem um esgotamento nervoso. No entanto encontra-se na posse de um memorando que pode levar a processar essa companhia por fraude e deitar tudo a perder.
Clayton pensa que o seu colega e amigo apenas largou a sua medicação, até que algo ocorre a Arthur que em tudo aponta para uma conspiração a nível superior.

Seja-se ou não fã de George Clooney, há-que admitir que neste filme esteve brilhante. Arrisco-me até a dizer que terá sido a sua melhor interpretação até hoje, e a nomeação para o óscar de melhor actor está inteiramente merecida. Isto porque é ele que carrega o filme às costas durante as partes mais lentas, (e o filme custa um pouco a arrancar) e fá-lo sempre com brilhantismo. A profissão da sua personagem faz lembrar o que Mr Wolf de Harvey Keitel fazia em Pulp Fiction, limpando e resolvendo as trapalhadas que gente importante (e rica) faz. Encontramo-lo no início do filme, num torneio ilegal de poker na Chinatown, antes de sair para resolver mais uma trapalhada que um cliente rico fez a altas horas da noite. O que posteriormente leva a um inesperado evento que, para nós espectadores, parece ter saido da twilight zone. Recuamos então 4 dias no tempo, de maneira a seguir-mos todos os acontecimentos que levaram àquele evento, e sobretudo o porquê.
Karen Crowder, (Tilda Swinton) é quem está encarregue pela companhia cliente para "limpar" a trapalhada e fazer "desaparecer" esse memorando que pode por tudo em risco. Neste caso, são os actos e as opções tomadas por ela, como também os efeitos que delas advêm, que fazem o enredo desenvolver-se.
Eventualmente voltamos ao momento em que o filme recuou 4 dias, e vemos a cena anterior de Clayton a sair da Chinatown por uma perspectiva diferente. Daí para a frente, passamos parte do filme a dizer "ah! afinal foi por isso que isto aconteceu!" o que nos conduz a um final excelente, com um confronto verbal entre Clayton e Karen digno de um filme muito bem construído.
Em resumo, um excelente primeiro filme para o realizador Tony Gilroy, com desempenhos brilhantes por parte de George Clooney e Tom Wilkinson, que fazem deste thriller inteligente, ser mais do que aparentemente seria, e um dos meus preferidos entre os nomeados ao melhor filme.

Classificação: 8/10


Amanhã: No Country For Old Men (Este País Não é Para Velhos)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Afinal que raio de cinefilo és tu, que nem dos filmes nomeados para os oscares falas?

A octagésima cerimónia da entrega dos oscares está aí à porta (dia 24), reconhecimento de mérito para uns, a maior macacada do ano em hollywood por outros, mas um ponto de interesse para todos. Vai ser apresentada este ano por Jon Stewart, com muita pena minha, que ainda tinha esperança que Jerry Seinfeld reconsiderá-se os inúmeros convites que teve. E como não podia deixar de ser, vai passar na tvi pela noite dentro com os já classicos comentarios irritantes dos pseudo-analistas-intelectuais-de-opinião-no-mínimo-duvidosa sobrepondo as suas brilhantes dissertações ao que realmente interessa, e dando vontade de gritar a plenos pulmões: "tá calado imbecil! deixa ouvir! arre!". Isto porque, recordo que a cerimonia sendo em directo, não é obviamente legendada.

Ora bem, então para acudir a esta enorme lacuna, da qual desde já me penitencio, resolvi analizar os nomeados ao melhor filme, um por dia antes da cerimonia.

Atonement (Expiação)

Realizador: Joe Wright
Género: Drama / Romance
Intérpretes: Keira Knightley, James McAvoy, Saoirse Ronan




Analise: Situado na Inglaterra dos anos 30, mesmo antes do inicio da segunda guerra mundial, somos apresentados à aristocrática família Tallis, onde testemunhamos o início do romance entre Cecilia (Keira Knightley) e o filho do mordomo Robbie (James McAvoy), com a ajuda de um estranho cruzamento entre um acidente envolvendo uma jarra partida e um concurso miss t-shirt molhada dos anos 30.
Contudo, nem tudo são rosas pois a irmã de Cecilia, Briony (a jovem Saoirse Ronan que recebeu a nomeaçao para melhor actriz secundaria), vê esta relação entre eles de uma outra maneira, tornada em descalabro quando por engano recebe uma carta de Robbie para entregar à sua irmã, com um conteúdo no mínimo restrito a maiores de 18.
Temendo pela segurança da sua irmã, a mente assustada por tamanha indecencia da jovem, acaba por maquinar uma terrivel mentira em que Robbie acaba acusado injustamente por um crime que não cometeu, em tudo devido ao falso testemunho de Briony.
O rumo das três vidas é alterado para sempre, Robbie passa anos na prisão alistando-se posteriormente para combater na linha da frente em França, enquanto que Cecilia acaba por se integrar no corpo médico de um hospital.
O resto do filme trata de como Briony tenta encontrar o perdão por parte deles pelo erro estupido de uma adolescente, enquanto somos bombardeados com melancólicas e trágicas cenas de guerra, que apesar de bem feitas e bem captadas para o ambiente envolvente, nada de novo trouxe a 2 horas de filme com andamento lento, historia pouco interessante e um final que... bem, quem estiver interessado não continue a ler.
A última cena, apesar de excelentemente representada por Vanessa Redgrave (lembram-se da Max, a traficante de armas em Missão Impossivel ?), não passa uma artimanha barata de nos dizer que, depois de passadas duas 2 horas em que tentam fazer-nos importar pelas peripécias que estes dois passaram por causa da mesquinhês de uma adolescente de 13 anos e uma circunstancia injusta, vêm com a conversa "bem, na verdade eles morreram sozinhos, mas eu depois de velha escrevi um livro que diz que estou muito arrependida e em profundo desgosto que as coisas tenham ocorrido desta maneira, por isso criei um final alternativo que tudo vive feliz e docemente encantado em sonhos bons e azuis." a isto eu respondo: "mnhé!"

Numa nota positiva, o filme tem uma fotografia bastante aceitavel (a sequencia da praia de Dunkirk está muito bem conseguida).
Confesso que não sou grande fã deste tipo de filmes, e por momentos fez-me recordar similaridades com o Paciente Inglês e Lost in Translation, filmes dos quais também não morri de amores.

Classificação: 5/10


Amanhã: Michael Clayton

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Nossa olha o acidente que a menina do BBB 8 teve...

Aviso ao mais incautos e distraídos: ter um antivirus, antispyware, firewall, mil e uma protecções activas no computador, não significa que se esteja invulnerável! A melhor protecção é a sensibilidade e bom senso de cada utilizador.
O mais recente virus no messenger (Heur.Downloader), tem estado a propagar-se por varios contactos meus, que distraídamente clicam num link que os vai redireccionar para uma pagina onde é descarregado um ficheiro executavel pelo windows (*.src) que no seu nucleo contem o virus que se auto-replica através de todos os contactos no messenger.
Portanto, deixo o aviso, se receberem uma mensagem nestes termos:

"nossa olha o acidente que a menina do BBB 8 teve"
"horrivel"
"http://www.whosonstage.net/temp/BBB8_Acidente.php"

não, repito NÃO cliquem no link, seja a mensagem de quem for, ou arriscam-se a ficar contaminados tambem.
Por enquanto este virus está ainda a passar despercebido pela maioria dos maiores anti-virus do mercado, mas já existem algumas soluções para a sua remoção. No entanto a melhor cura é a prevenção, e volto a deixar o aviso, não cliquem em links estranhos de emails, messenger, irc, etc.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

7 Days



DJ Alexius presents:





Um tesourinho do passado que bem se podia inserir na banda sonora do blogue :)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O mais negro do obscuro

Mais tarde ou mais cedo teria de acontecer... era sem dúvida daquelas inevitabilidades à quais não se pode escapar. Investigadores norte-americanos afirmam ter criado o material mais negro alguma vez visto. O material, criado por Pulickel Ajayan e a sua equipa de investigadores da Universidade Rice em Houston, é feito a partir de nanotubos de carbono e consegue ser quase 30 vezes mais negro do que a substância de carbono utilizada como padrão de negro pelo National Institute of Standards and Technology dos EUA. Segundo as análises a substância é capaz de absorver 99,98% da luz e está, além disso, próxima do chamado material negro ideal, que absorve todas as cores de luz e não reflectindo nenhuma.

Com um índice reflectivo total de 0,045%, esta substância é três vezes mais negra do que a liga metálica níquel-fósforo - que até agora detinha o recorde para o material mais negro do mundo. Comparativamente, a tinta preta normal usada como padrão, tem um índice reflectivo de 5 a 10%.
Ajayan acredita que este material poderá ser aplicado na conversão de energia solar, detecção de infravermelhos e observação astronómica.


(o material é o do meio)


No entanto, num inquérito baseado em conversas de café efectuado pelo 7dias, 98% dos inquiridos acredita que a substancia mais negra que alguma vez existiu, é, sem sombra de dúvida, a alma da sra ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

 

© 2007 7Dias-Seguintes, Blogues S.A.

Todos os textos, imagens, parvoíces e conteúdos de teor duvidoso têm direitos reservados, não podendo ser reproduzidos em parte alguma sem autorização prévia do autor. A sério. Não estou a brincar. Tenho uma equipa de intervenção de macacos ninjas especializadamente treinados por monjes budistas nas cataratas dos himalaias, experientes neste tipo de situações, com prontidão imediata ao minimo prevaricador.

Mais, tenho uma vizinha que sabe voodoo (ou era yoga ? ... não interessa, qualquer uma delas é terrivelmente mortifera), por isso tenham medo.

Depois não digam que não vos avisei.

Buuu