É só a mim que me faz confusão o novo anuncio da Galp ?
Não sei, faz-me impressão a plebe esforçada, pobre e suja a empurrar um autocarro pela europa fora, enquanto lá dentro vão os meninos da bola, podres de ricos, confortávelmente sentados a bebericar uma aguinha, a ouvirem os seus mp3s portáteis e elegantemente vestidos com fatos por encomenda provávelmente Fátima Lopes®. Talvez devesse ser ao contrário, ou pelo menos que fossem os jogadores a pagar as viagens aos adeptos para os irem apoiar, aí sim já diria que seria energia positiva...
que saudades do anúncio da "miúda do gás", esse sim tinha energia positiva... ;)
terça-feira, 29 de abril de 2008
Energia Positiva
Publicada por Alexius à(s) 22:10 1 comentários
Etiquetas: Publicidade
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Jornalismo em Portugal
...ou uma parte pelo menos :)
Publicada por Alexius à(s) 21:23 2 comentários
Etiquetas: Humor
terça-feira, 22 de abril de 2008
Em dia mundial da terra...tecnologia verde!
Publicada por Sea Spirit à(s) 19:21 0 comentários
Etiquetas: Curiosidades, Ecologia
O telefonema
E o mundo inteiro parecia estar em suspenso. Como que à espera de um ultimo suspiro revolucionário que mudaria para sempre o futuro e a maneira de pensar humana.
- Telefona-lhe.
- Já estou farto de tentar. Não atende.
- Experimenta outra vez, caraças!!
A impaciencia era palpável e a tensão de cortar à faca.
- Está a chamar...
Pausa.
- Arre! Finalmente! Onde é que andas ? Está tudo à tua espera!!
Nova pausa.
- Só podes estar a gozar! Não? Mas quem é qu... e o que diz o Dr. Machado? Hu-hum... sim. Estou a ver.
Pausa mais prolongada.
- Não, pronto, 'tá bem. Fica assim. Para a próxima teremos que assumir novo protocolo.
- Então ?
- Pessoal, ponham as febras a assar. O Gadelhas não vem.
Moral da historia: Nunca façam esperar gente com fome perto de carne por assar. O próprio espaço-tempo da nossa realidade pode tornar-se irreconhecível.
Publicada por Alexius à(s) 01:43 0 comentários
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Para quem é irrequieto
Se, como eu, são daquele tipo de pessoas que se aborrece ter o mesmo wallpaper durante muito tempo, certamente já se terão perguntado porque diabo o Windows não deixa alterar a lista de imagens de fundo do ambiente de trabalho para uma pasta à nossa escolha, tendo que, cada vez que se decide mudar a imagem, termos que manualmente ir procura-las aos confins do nosso disco.
Para colmatar essa lacuna, há um simples método que nos permite poupar a essa chatisse:
1º Passo, abrir o editor de registos através do executar no menu iniciar, digitando "regedit"
2º Passo, navegar através das pastas até se chegar a esta chave:
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrentVersion
3º Passo, no lado direito pode-se ver um valor chamado "WallPaperDir", que define a pasta que o Windows usa para povoar a lista de imagens.
Nota: Se, e SÓ SE, esta chave lá não estiver, então cria-se uma nova com esse nome (botão direito do rato->Novo->Valor da Cadeia)
4º Passo, fazer duplo-clique sobre esse valor, e alterar o caminho para a pasta que onde temos as imagens. A titulo de exemplo pus o caminho para a pasta "as minhas imagens".
E voilá, o efeito é imediato:
Publicada por Alexius à(s) 00:55 1 comentários
Etiquetas: Helpdesk
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
Pois, lá está...
Se eu não soubesse que o Actimel tem um efeito dopante, recomendava-o aos jogadores do Benfica para reforçarem as defesas...
Publicada por Alexius à(s) 19:24 2 comentários
quarta-feira, 9 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Corre. Foge. Sobrevive. Mas não deixes de gravar!
[REC]
Realização: Jaume Balagueró / Paco Plaza
Género: Terror
Intérpretes: Manuela Velasco, Ferran Terraza, Pep Sais
Estreia em Portugal: 8 de Abril
País de Origem: Espanha
Análise:
No entanto não o faz.
Depois dos recentes e bastante aceitáveis 28 dias depois/28 semanas depois e Renascer dos Mortos, pensei sinceramente que este tipo de argumento já não teria muito por onde progredir (ver exemplo de Eu Sou a Lenda), e estaria condenado a viver de clones de historias semelhantes e de infindáveis remakes. Enganei-me. Rec mostra-se agradavelmente fresco, surpreendentemente aterrador e suficientemente cativante para fazer agarrar o espectador completamente à historia. Como é que isso foi conseguido? O filme foi rodado de uma maneira de documentario-que-se-torna-em-situação-de-pânico-em-directo à lá Projecto de Blair Witch, onde tudo nos é mostrado através da perspectiva de Pablo o operador de câmara. A história é simples; dois repórteres de TV decidem gravar uma reportagem acompanhando uma patrulha de bombeiros em serviço durante a noite. O filme começa bem devagar com entrevistas a vários bombeiros e com a nossa (bela) jornalista a desejar que algo de emocionante aconteça... e quando finalmente acontece, o filme torna-se numa espiral cada vez mais intensa de peripécias surpreendentes, gente em pânico e caos absoluto, que nos faz dar uns valentes pulos da cadeira.
E o que este filme tem de especial em relação os outros? Empatia. É uma palavra-chave necessária em qualquer boa historia. Pode ser conseguida das mais variadas maneiras, mas em Rec foi conseguida de uma forma diferente; Pablo o operador de câmara, durante grande parte do filme mantém-se surpreendentemente mudo apesar de todas as peripécias que vão acontecendo à sua volta. No entanto isso acaba por se tornar bastante eficaz, porque nos faz mergulhar ainda mais no pânico abundante, uma vez que acabamos por ver o filme na 1ª pessoa. Paco torna-se ele mesmo na nossa pessoa dentro do filme, o que cria uma imersão muito forte, e daí a empatia.
Excelentes interpretações por parte de todos os actores envolvidos, tão boas que olhando para eles facilmente os confundiríamos com os nossos próprios vizinhos, o que dá mais um toque de realismo. Até mesmo Pablo, que nunca chegamos a ver, mas que na parte final deixa de ser mudo e contribui bastante para a espiral cada vez mais intensa de pânico.
Espaço ainda para uma crítica social à xenofobia para com imigrantes (no caso asiáticos, provavelmente chineses) que bem subtilmente deixou a sua marca. E por fim... uma referência a Portugal... ah Portugal! Esse país à beira-mar plantado, considerado por alguns o cancro da Península Ibérica, e por outros a origem de meninas malvadas possuídas pelo mafarrico!
Em resumo, Rec é uma lufada de ar fresco num género cada vez mais a cair na monótona repetição de mais do mesmo e onde a originalidade escasseia a cada novo filme feito. Excelente filme de terror com muita acção, muito pânico, muita gente histérica, que nos faz apanhar valentes sustos.
Tiro o meu chapéu aos espanhóis.
Classificação: 8/10
Uma nota final, e para quem ainda tinha dúvidas no completo deserto de ideias que é hollywood nos dias de hoje, está já em produção o remake americano deste filme, de titulo Quarentine, a ser lançado ainda este ano. Que original não é?
Publicada por Alexius à(s) 04:03 2 comentários
Etiquetas: Cine-Analise 2008, Cinema, Cinema Independente