E o mundo inteiro parecia estar em suspenso. Como que à espera de um ultimo suspiro revolucionário que mudaria para sempre o futuro e a maneira de pensar humana.
- Telefona-lhe.
- Já estou farto de tentar. Não atende.
- Experimenta outra vez, caraças!!
A impaciencia era palpável e a tensão de cortar à faca.
- Está a chamar...
Pausa.
- Arre! Finalmente! Onde é que andas ? Está tudo à tua espera!!
Nova pausa.
- Só podes estar a gozar! Não? Mas quem é qu... e o que diz o Dr. Machado? Hu-hum... sim. Estou a ver.
Pausa mais prolongada.
- Não, pronto, 'tá bem. Fica assim. Para a próxima teremos que assumir novo protocolo.
- Então ?
- Pessoal, ponham as febras a assar. O Gadelhas não vem.
Moral da historia: Nunca façam esperar gente com fome perto de carne por assar. O próprio espaço-tempo da nossa realidade pode tornar-se irreconhecível.
terça-feira, 22 de abril de 2008
O telefonema
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