terça-feira, 22 de abril de 2008

O telefonema

E o mundo inteiro parecia estar em suspenso. Como que à espera de um ultimo suspiro revolucionário que mudaria para sempre o futuro e a maneira de pensar humana.

- Telefona-lhe.
- Já estou farto de tentar. Não atende.
- Experimenta outra vez, caraças!!

A impaciencia era palpável e a tensão de cortar à faca.

- Está a chamar...

Pausa.

- Arre! Finalmente! Onde é que andas ? Está tudo à tua espera!!

Nova pausa.

- Só podes estar a gozar! Não? Mas quem é qu... e o que diz o Dr. Machado? Hu-hum... sim. Estou a ver.

Pausa mais prolongada.

- Não, pronto, 'tá bem. Fica assim. Para a próxima teremos que assumir novo protocolo.
- Então ?
- Pessoal, ponham as febras a assar. O Gadelhas não vem.

Moral da historia: Nunca façam esperar gente com fome perto de carne por assar. O próprio espaço-tempo da nossa realidade pode tornar-se irreconhecível.

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Todos os textos, imagens, parvoíces e conteúdos de teor duvidoso têm direitos reservados, não podendo ser reproduzidos em parte alguma sem autorização prévia do autor. A sério. Não estou a brincar. Tenho uma equipa de intervenção de macacos ninjas especializadamente treinados por monjes budistas nas cataratas dos himalaias, experientes neste tipo de situações, com prontidão imediata ao minimo prevaricador.

Mais, tenho uma vizinha que sabe voodoo (ou era yoga ? ... não interessa, qualquer uma delas é terrivelmente mortifera), por isso tenham medo.

Depois não digam que não vos avisei.

Buuu