DJ Alexius presents...

DJ Alexius presents:




"Tribulations" by LCDSoundsystem

O antes e o depois de uma carreira futebolistica.

Antes:
"Isso é uma pergunta inconsequente. Não joguei nem bem nem mal, fiz a minha parte. Vêm aí desafios importantes e é imperativo vencer."

Depois:
"Isso é um assunto derivado da questão. Não joguei nem bem nem mal antes pelo contrário... marquei com o pé que tinha mais à mão. É a vantagem de ter duas pernas. O que interessa mesmo é que vou continuar a trabalhar para atingir os nossos objectivos, porque o próximo jogo é muito importante, particularmente para todos os apoiantes, e em geral para mim."

Jogador de futebol sofre...

O Destruidor de Lares

O seu nome é "O preço certo". E quando digo que tal programa é um autentico flagelo para as familias portuguesas, chamam-me demagogo. Mas acompanhem o meu raciocinio por favor, e entenderão o porquê;
Um concorrente chega à montra final, vê os prémios que pode ganhar (por duas vezes) e é deixado a sós com o público para receber sugestões para o valor da montra. Admito que o concorrente poderá estar stressado. Não apenas pelo facto de ter de adivinhar a soma dos valores monetarios de diversos prémios para os poder levar para casa, como tambem ter aturado as graçolas de humor decrépito de Fernando Mendes.
É duro.

Segue-se um período durante o qual os familiares e amigos do concorrente (que se aglutinam levando toda a freguesia em peso alugando o autocarro da junta), gritam, berram, gincham sugestões de valores à toa como se atirassem para o ar números do bingo. Acredito que entre a multidão estarão aqueles velhotes torcidos, que gritam valores completamente errados só para ver o concorrente perder... ou até, porque não, membros do proprio concurso, para poupar nos prémios... sim porque o gasoleo está caro.

Daqui em diante podem acontecer duas situações:

1- Ou o concorrente segue o seu instinto e ignora os sons animalescos vindos da plateia, e posteriormente as hesitações do Fernando Mendes;

2- Ou segue os conselhos da plebe, mostrando assim que não tem vontade própria;

Seja qual for a decisão do concorrente, alguem sairá zangado com alguem no final:

1- "Não me ouviste?? Fartei-me de berrar!! Eu é que tinha razão! Foi sempre assim, ignoras-me desde que andavamos na primária! Sempre foste o favorito de toda a gente. MORRE!!"

2- "Porque é que te dei ouvidos?!? És uma besta! Se tivesse seguido o meu instinto tinha ganho o Smart e a viagem ao Brasil! Sempre falaste de mais, desde que andavamos na primária! MORRE!!"

Para o caso de se dar o milagre, e de entre os guinchos animalescos brotar um valor que por coincidência cabe na margem de erro, e o concorrente ganhar a montra final, haverá sempre discussões quanto à partilha de bens. Sim, porque a familia estava lá a apoiar e ainda por cima sugeriu com exactidão o valor certo. Se não fossem eles... E é sempre nestas alturas que surgem dividas antigas, como quando o padrinho do afilhado lhe emprestou 200€ e nunca lhe chegou a devolver, por isso o minimo será levar o micro-ondas e a maquina de lavar. E isso já não é pedir muito. Pedir muito seria levar o smart e ir como acompanhante na viagem ao Brasil "... e não grites comigo porque TU É QUE ESTÁS A SER EGOÍSTA E INGRATO!! ÉS ASSIM DESDE A ESCOLA PRIMÁRIA!! MALDITO AVARENTO! NASCESTE DA CEPA TORTA! MORRE!!

Um destruidor de lares, digo-vos eu.

Chiça bateu perto!

"Lightning" by Kane Quinnell
(Clicar para aumentar)
(Resolução: 864 x 648)

Houdini: O Último Grande Mágico - A Análise

Death Defying Acts (Houdini: O Último Grande Mágico)

Realização: Gillian Armstrong
Género: Drama / Romance
Intérpretes: Guy Pearce, Catherine Zeta-Jones, Saoirse Ronan
Estreia em Portugal: 26 de Junho de 2008
País de Origem: Reino Unido



"When i was very small, i had a gift. I saw things other folk didn't see. As i grew up, the gift vanished just like my mom said it would, and i saw the world as it really was... but then... the great Houdini came into our lives, and changed everything forever."

Death Defying Acts - primeiras falas

...e no entanto não é o que acontece com este filme. Como sei que os meus amigos na Irlanda me dariam cabo do canastro se não fizesse uma analise a este filme, cá vai disto;

O que me levou a ver este Death Defying Acts, é que seria uma historia com Harry Houdini, provavelmente o ilusionista e mestre de fugas mais conhecido de todos os tempos. Também porque gostei bastante do Prestige (O Terçeiro Passo) e do Illusionist (O Ilusionista), e talvez contasse com algo no género, senão melhor. Enganei-me. O que infelizmente encontrei não foi mais que uma historiazeca em que se trocariam facilmente os personagens principais pelo Florivaldo e a Constança da novela brasileira mais à mão.

Catherine Zeta-Jones encarna Mary McGarvie, uma personagem ficticia convenientemente atirada para a vida de Harry Houdini de maneira a fazer dali uma historia para contar. Esta Mary, juntamente com a sua filha Benji, têm um espectáculo psiquico em Edimburgo com bastante aceitação do público, que no entanto recorre a metodos menos próprios para conseguir as "adivinhações" com que consegue público no seu espectaculo.
E então entra o mágico. Corre palavra que Harry Houdini lançou um desafio a todos os adivinhos que encontre, que oferecerá 10.000 dolares a quem conseguir comunicar com a sua mãe falecida e lhe disser quais foram as suas ultimas palavras. O seu objectivo aparentemente seria o de desmascarar todos os charlatães que encontrasse, até que... encontrou Mary e tudo isso tornou-se irrelevante.
Entramos então num romance entre as duas personagens, com os motivos porque Houdini acha Mary atraente um pouco questionáveis e com uma pontuação bastante alta no meu esquisitómetro... mas adiante.

Contrariamente ao titulo do filme (em ingles), não ha realmente nada de desafiador da morte no filme, isto porque mantem-se numa zona neutra de interacção de personagens que não é nada de especial, e não se mete no mundo das ilusões, mostrando apenas um ou dois momentos durante algum espectáculo, que não chega nem para palitar o dente.
O que temos realmente é um olhar da vida pessoal de Houdini, com um Guy Pearce a fazer o que pode para mostrar algum carisma e demónios pessoais com que se debate, mas apesar do esforço, o filme não ajuda, e no final fica-se com a sensação que o homem fez um papel inexpressivo. O mesmo posso dizer da Catherine Zeta-Jones, que para além da sua beleza natural, nada mais acrescentou. Ah... e temos a irritante miúda do Atonement que como não seria de estranhar... irrita novamente. Não tão acentuadamente como no outro filme, mas o factor "irritar" está lá de quando em vez.

Pontos positivos: um retrato da época bastante elegante (1927), com um guarda-roupa adequado e uma fotografia aceitavel.

Conclusão:
Death Defying Acts não é aborrecido, mas elegância só por si deixa pouca impressão. Ironicamente, num filme que supostamente seria sobre magia, não se encontra nenhuma em nenhures durante todo os seus 90 minutos.

Classificação: 4/10

Passatempo

Dizem as más linguas que 70% da espécie humana não consegue ver o que está errado com esta imagem nos primeiros 30 segundos.
E voçes conseguem ver ?

Resposta na segunda-feira.

Edit: Solução - está um tiranossauro no nevoeiro.

O Carro Indestrutível

Quais tanques, quais blindados, qual Kitt, qual carapuça!
O filme é Vantage Point, e conta nas suas fileiras uma das mais inacreditáveis e estúpidas perseguições hollywoodescas dos últimos anos.
Dennis Quaid encarna um agente dos serviços secretos norte-americanos que persegue um raptor do seu presidente pelas ruas de Salamanca.
Não tendo apoio, sequestra um carro em plena rua e... que melhor carro poderia ter escolhido!

O inicio de uma lenda...

Situação de perigo 1

Leva uma pantufada pela porta do condutor a dentro de um taxi. Prova de fogo para este carro invencível...

ouff, até a mim me doeu!

Cena seguinte...

Nah! Nem um arranhão. Parece que está na forja um carro lendário.

Situação de perigo 2

Parte de frente destruída pelo menos, não ??

Cena seguinte...

Nem pensem nisso.

Situação de perigo 3

Estão a ver aquele pequeno espaço entre os dois carros estacionados ali à frente? Este carro maravilha vai passar por ali.

Esta vai doer...

Vai-se espatifar todo não vai ?

Cena seguinte...

É do caneco!!

Situação de perigo final, cilindrado por um camião e ensanduichado contra uma parede.

Foi sem duvida o teste final à imortalidade deste automovel. No entanto, parece ter o seu quê de contagiante, pois o proprio Dennis Quaid sai de lá sem um unico arranhão:

Nota: a personagem neste filme de Dennis Quaid NÃO É um robot vindo do futuro, um cyborg imparável, um humano possuído pelo mafarrico, um vampiro, nem um ET. Também não está sob o efeito de drogas... tanto quanto sabemos.

E pronto amiguinhos, o 7dias trouxe-vos mais uma parvoíce hollywoodesca na forma da perseguição mais estupida dos ultimos tempos... isto claro, num filme perto de si.

Flashbacks #2

E porque a minha vidã é muuuito agitadã, aqui vai um flashbacki do caneco.

Piada do dia

Hollywood em 5 segundos

Não tem tempo para ir ao cinema? Perde a paciencia se o filme se alonga por mais de 120 minutos? Desespera pela invenção da versão apontamentos europa-america para o seu filme favorito? Não desespere mais! O 7dias tem o prazer de lhe proporcionar comodamente em sua casa alguns classicos da 7ª arte em... 5 segundos!

Titanic:


Rocky:


Matrix:


Pulp Fiction:


O Silencio dos Inocentes:


Kill Bill:


O Padrinho:


O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei:


Monty Python e o Cálice Sagrado: